segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O ESTRIPADOR


Mel voltava da faculdade. Cursava jornalismo. Amava tanto aquele curso, que não perdia um só dia. E porque também faltava apenas seis meses para terminá-lo.
Antes mesmo de acabá-lo, já procurava estágio em um grande jornal da cidade. Queria deixar o quanto antes aquele emprego como garçonete, na parte da manhã que só aceita, porque tinha que pagar a mensalidade da meia-bolsa que tinha.
Quem visse       Mel, diria se tratar duma super modelo, pois era magra, alta, cabelos loiros dona olhos verdes expressivos, que chamavam muito a atenção dos rapazes da faculdade.
Porém, ela não queria namorar, pelo menos, não enquanto não terminasse a faculdade e estivesse com um emprego garantido.
Era uma mulher independente, que não gostava de viver à custa de terceiros. Raramente, quando tinha encontros , ela fazia questão de dividir a conta, mesmo se o rapaz num repentino e oportunista lapso de cavalheirismo insistisse em pagar totalmente a conta.
O pior de se estudar a noite eram os perigos que ela escondia, sobretudo, quando se é uma mulher.
Ouvira muitos casos ultimamente no noticiário local, sobre ataque a mulheres, que subitamente eram atacadas por um maníaco de canivete.
O tec-tec de seus saltos furava o silêncio da noite, espantando gatos vadios que acabavam de abocanhar gordos ratos.
Se ela soubesse não teria ido de salto, não mesmo...
                                                ***
Virou a esquina e entrou numa ruazinha vazia e silenciosa, sinistra...
Havia algo no ar que ela não conseguia distinguir. Uma atmosfera tensa... Tão tensa que fez com que o seu corpo se arrepiasse por completo...
-Bobagem... —disse para si e continuando caminhar....
***
Quando estava prestes a deixar aquela rua escura, algo atrás da pobre garota moveu-se tão depressa que esta mal teve tempo de ver o que a atingia.
Dor.
Apenas dor.
Era o que sentia.
Tentou se erguer do chão, porém uma dor lancinante nas costelas não lhe permitiu que o fizesse.
Fechou os olhos, puxou o ar com força e tentou ergue-se novamente. Porém, assim como antes não conseguiu. Encolheu-se dolorida.
Permitiu-se abrir os olhos para tentar localizar seu assassino.
Botas.
A única coisa que conseguia ver eram botas. Um par de botas marrom, de couro.
Começou a chorar porque sabia que não mais viveria. Lágrimas lhe brincaram pela bochecha até atingir o chão.
Algo molhava a sua roupa?
Sim, molhava.
Sangue...
Tentou se virar para implorar por sua vida, quando a lamina do assassino num golpe rápido e suave lhe corta jugular...
E em pouco,em pouco o brilho que continha a chamada vida foi se apagando.A última coisa que vira fora a cara de prazer do assassino...



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Motivos porquê não voltei a escrever:

  1. Preguiça.
  2. Bloqueio.
  3. Falta de leitores.

Atitude a ser tomada:BOTAR MEU QUERIDO CÉREBRO PARA FUNCIONAR.
PS: Espero que isso passe logo...