Na antiga china
medieval existira um sábio muito renomado por sua astúcia.
Certa vez,
quando meditava , recitando um mantra que só ele sabia, é interrompido.
É que o jovem
imperador mandara um guarda chamá-lo:
-O Imperador mandou-me
aqui em vosso monastério para dizer-vos que está precisando muito de vossa
ajuda.
Prontamente o velho sábio fora para o palácio
ao encontro do Imperador.
-O que desejas,
jovem Imperador?,Indaga o velho.
-Preciso muito
de vosso conselho, senil sábio. É que meu império está à margem da ruína. Os campos não cultivam mais, os animais estão
à míngua e meus súditos estão adoecendo. O que achas que devo fazer para retificar
esta terrível situação?
Perguntou o
Imperador ao monge que pensou, pensou e por fim falou:
-Bom essas
coisas que estão a acontecer em vosso império é fruto de sua própria preguiça e
luxúria. Desde que tu assumiste o posto que pertencesse ao seu falecido pai,
vossa senhoria só tem se importado a dar suntuosos festejos, assim não vendo o
que ocorria com o reino. E aos seus súditos. Sinto lhe dizer que é tarde
demais.
O imperador
exasperado bradou:
-Guardas,
matem-no! Ele ousa afrontar vosso Imperador.
O senil sábio
entrega-se as lâminas frias e cortantes dos guardas sem resistir.
Dias após a
morte do sábio o palácio imperial fora invadido por camponeses que estavam
encolerizados com a situação do império. Eles capturam o Imperador e cortam-lhe
a cabeça.
Moral da estória: “Nenhum vento sopra a favor daqueles que não sabem para onde ir.”
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