quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ESTOU VOLTANDO....


OI! Sei que desapareci. Não eu não fui sequestrado.

É que estive lendo. É lendo. Vocês devem saber muito bem que um escritor antes de tudo tem de ser um leitor.

Talvez, postarei o primeiro capítulo hoje.

Então até lá! :)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A HORA DOS LOBOS (1ªTemp.) PRÓLOGO



 Pesadelo



A lua cheia e gorda estava alta. Banhava de branco toda a vegetação escurecida pela noite.
Um vento frio e cortante deslizava por sob minha pele qual elevava meus cabelos ao ar e arrepiava meu corpo todo.
Onde eu estava?
Tudo indicava que o lugar em que, meus pés descalços, pisavam, era um bosque.
Pinheiros gigantescos subiam em riste na direção do céu sem estrelas. O chão forrado por folhas podres farfalhavam a mera menção de movimento. Arbustos a todo o momento tinham suas folhagens remexidas pelos animais notívagos.
Começo a caminhar.
Seguia a lua cheia. Meus olhos não piscavam e nem desgrudavam dela. Ela estava me atraindo. Levando-me a algum lugar.
Não me importava para onde ela queria me levar, apenas a seguia como se estivesse num transe, como se eu fosse uma folha seca de outono sendo carregada por uma lufada de vento.
Apesar de alguns galhos de árvores menores lanharem minha pele e meu vestido rosa, eu não conseguia sentir nada.
Ao longe trazido pelo vento, podia ouvir uivos enlouquecedores.
Chamavam-me.
***
Agora meus pés pisavam em um cemitério.
Tumbas, lápides e um conjunto de árvores magérrimas e nodosas como as mãos de uma velha, formavam a paisagem do lugar. Davam ao lugar de descanso dos mortos um ar fúnebre.
A lua eclipsada por uma igreja gótica, de aparência muito velha, mal conseguia iluminar o lugar.
Da onde eu estava à lua me parecia estar maior e imponente.
Os uivos que haviam se cessado, momentos depois de eu pisar no cemitério, recomeçaram com uma força renovada. Aguçando minha audição descubro que aqueles uivos vinham da igreja.
Estava certíssima disso.
Subo os curtos degraus daquela pequena escadaria cheia de musgo. Os degraus estavam escorregadios devido a umidade da noite. A cada degrau que pisava, mais os uivos se tornavam altos e claros.
Naquele instante, não existia medo em meu coração, havia espaço apenas a curiosidade latente.
***
Olhava a longa porta que estava caindo aos pedaços a minha frente quando, de repente, uma ventania violenta fez com que ela se escancarasse para mim.
Os uivos que se fizeram presentes até ali, cessam.
Meu corpo se sacode todo com um arrepio. Algo me alertava para que eu não entrasse na igreja. Porém, minha curiosidade era maior e me sentia cada vez mais atraída por aquele perigo iminente.
Corajosamente entro na casa de Deus. A porta fecha-se atrás de minhas costas.
Fico presa no escuro.
Olho pro teto em busca do luar. E encontro um pequeno furo no telhado do lugar, pelo qual saia um tênue halo de luz. Vou a sua direção. Fico em baixo dele como se estivesse tomando um banho lua.
Girei nos calcanhares para melhor analisar o lugar qual mal parecia uma igreja:
Bancos de pernas pro ar, hera grudada por todos os cantos, folhas apodrecidas exalando um mau cheiro e um altar completamente bagunçado e um teto totalmente esburacado pela a ação do tempo.
--Cara o que estou fazendo aqui?— perguntei como se houvesse acabado de despertar dum transe.
Não tive tempo para respostas, pois os uivos retornaram. Além, de ouvi-los agora podia ver-los: tinham os olhos verdes e vermelhos que brilhavam na escuridão como pedras preciosas.
Eles se aproximavam de mim com bocas escancaradas e línguas pendendo de lado, famintos. Pude até ver a saliva escorregando de suas bocas. Eles formavam um circulo. Preparavam-se para me atacar.
O círculo estava quase pronto e eles se preparavam para atacar, quando surge dentre eles um lobo de pelos negros como piche e olhos azuis igual ao céu. Ele parecia ser o chefe do bando. Pois era o maior e o mais forte.
Ele vinha em minha direção. A cada passo que ele dava, eu recuava outros dois. O lobo negro não dava importância a isso.
Ele sabia que eu não tinha pra onde fugir. Por isso andava com calma como uma majestade.
Fui recuando no escuro, até topar na áspera parede da igreja. Tinha as costas pregadas na parede fria e lisa.
A  essa altura meu corpo estava uma pilha de nervos: meu coração socava meu peito enlouquecidamente, o suor rolava por todo o meu corpo me encharcando toda e minha estava ofegante.
Enquanto isso o lobo a centímetros de mim, me encarava. Olhava-me com ar arrogante de quem sabe, que eu não tinha para onde ir.
Ele esperava que eu me movesse, para poder dar o bote.
Queria que aquilo acabasse o quanto antes. Então dou passo à frente. E o lobão salta em cima de mim, me derrubando no chão.
Via a sua bocarra, prestes a me abocanhar, sentia a saliva me caindo no rosto...
--TABATHA!!!!ACORDE MINHA FILHA!—acordo mega assustada.
Olhei ao meu redor. Não, não havia lobos, cemitério ou ao menos igreja.
Apenas minha mãe gritando em meus ouvidos e me sacudindo como se eu fosse um gato morto. Olho pra minha mãe com olhos faiscantes. E ela me diz com um sorrisinho patético:
--CHEGAMOS AO NOSSO NOVO LAR QUERIDA!!!!
Ebaaa.
Estava tão animada que tive vontade de sair gritando feito uma louca histérica.
Minto. Não estava nada animada.
Solto um muxoxo.Saio do carro.
Odeio mudanças.

CONTINUA

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

NOVA SÉRIE – A HORA DOS LOBOS


Ano novo série nova.

Em 2013 vocês irão curtir Tabatha Melo Soares ou apenas Tabatha. Uma adolescente de 16 anos que encarará altas aventuras e como qualquer garota sofrera com grandes paixões.

Melhor vocês se prepararem, pois será uma série cheia de aventuras...

Terá lobisomens sedentos de sangue, vampiros, bruxas e muitas traições(ops!falei demais).

Aguardem-me }:}

 

Ah, já ia me esquecendo # A HORA DOS LOBOS estreara amanhã.

Não percam!

O ANJO CAÍDO (1ª Temp.) Cap.10




10. O retorno do anjo caído
 
Eu assistira a tudo.
Vi quando Belzebu, o cara de moicano, aproximara-se da mulher que me seqüestrara qual ele finca bem no meio do peito.
Uma adaga dourada.
Eu também vi como o fogo da lareira se transformara. Mudando de um fogo brando para uma verdadeira fornalha. Fornalha que categoricamente tragara o corpo inerte de minha seqüestradora, assim que, Belzebu terminara de proferir algumas palavras que me pareciam alguma espécie de encanto.
Belzebu que assistia a tudo próximo a lareira joga a adaga ensangüentada na direção desta. O fogo corresponde digerindo-a, era como se cada chama daquele fogo possuísse vida.
A mulher ao meu lado que parecia uma cadela de guarda, dera um sorriso escroto quando vira a sua parceira ser abocanhada pelas chamas vorazes da lareira.
--O que está acontecendo?—pergunto a cadela-de-guarda.
--Um sacrifício... —diz-me ela compenetrada naquele show de pirotecnia.
--Sacrifício para quem?—interrogo novamente.
--Para Lúcifer – diz ela me encarando dessa vez. Com aqueles olhos verdes quais não aparentavam estar mentindo, pelos menos não no momento. Aqueles cabelos pretos contornavam um rosto oval, pálido e delicado como o de uma boneca de gesso.
Mas havia algo de maligno no fundo daquela bela constituição. Uma maldade escondida espreitava-se atrás dos olhos esmeraldinos. Algo de malicioso estava por trás daqueles lábios pequeninos, vermelhos e insinuantes como um botão de rosa.
Encarávamo-nos quando, de repente, a lareira explode em chamas. Um jato denso de fogo sai de dentro dela como se ela estivesse vomitando. Faz uma brusca curva no ar correndo em direção a abóboda do salão qual é despedaçada em poucos segundos.
Não podia acreditar. Lúcifer estava chegando...
***
Havíamos destruído todos os condenados. Não sobrara nenhum para contar a história. Estávamos quase aterrissando, quando uma terrível explosão, eclode da mansão.
--O que é aquilo? –pergunta Uriel indicando com o dedo o que todos nós já estávamos vendo:uma profusão de chamas jorrava da mansão como se fosse um gêiser do inferno. Subia em riste ao céu negro como um dragão maligno. E logo após duns instantes, a torrente de chamas vermelho-alaranjadas desaparecem no ar, como se nada houvesse acontecido.
Simplesmente evaporam-se.
Olho para Rafael e ele para mim. Nossa troca de olhares talvez tivesse a resposta do que estava acontecendo.
--Vamos, temos de ir rápido—fora a resposta de meu irmão.
E seguimos na direção da mansão. Meu coração parecia feito de chumbo, cujo jogaram dentro dum um lago.
***
Um pedaço enorme de concreto que se desprendera da abóboda que cobria, a pouco minha cabeça, vinha vindo na minha direção, quando o cara de moicano se aproxima de mim e de minha cadela de guarda, proferindo em alto e bom som:
--ARCUS PROTEGERE!!!
E no mesmo instante em que íamos ser esmagados, uma espécie de escudo surge das ambas as mãos de Belzebu protegendo-nos. Era um escudo avermelhado e transparente que fez com que aquele pedaço do teto, desintegrasse no mesmo momento em que ele tocara a proteção.
Ficamos nessa durante uns poucos minutos, esperando até que a chuva de pedras parasse. Todas as pedras que caiam sob o escudo eram imediatamente transformadas em poeira.
Nesse ínterim, pude sentir em meu bolso a concha vibrar loucamente, como se dentro dela tivesse algum passarinho encerrado cujo desesperadamente sentisse a necessidade de sair voando o quanto antes.
Quando a chuva de pedras parara e a nuvem densa de poeira baixara, Rubie pergunta para Belzebu:
--Onde está ele?
--Ali— diz ele erguendo o braço esquerdo apontando na direção do buraco feito no teto.
Descia da direção indicada por Belzebu ,uma grande esfera laranja de fogo.
Ela vinha descendo vagarosamente quando ouço um berro:
--VAMOS ATAQUEM!!!
Aquela voz me era familiar. Era Rafael o meu tio que gritara, acompanhado de meu pai e os outros arcanjos logo atrás.
Dou um sorriso.
Yes!
Meu pai viera me salvar!
Ao que Belzebu me puxa pelo colarinho de minha camiseta soerguendo-me do chão.
--EI, ARCANJOS, NEM PENSEM EM FAZER ISSO... OU ESSE ANJO AQUI MORRE...
Meu pai e meus tios estacam.
Meus pés e mãos rebatiam-se no ar na tentativa inútil de me safar das garras do demônio de moicano. Sentia-me feito uma borboleta que presa nas unhas de um gato travesso debatia-se desesperadamente.
--SOLTE-O AGORA, BELZEBU!—diz meu pai.
--NADA DISSO MIGUEL... PRIMEIRO AFASTEM-SE DA ESFERA... —diz ele me erguendo mais alto, o que faz a concha escorrega do meu bolso indo parar aos pés de Rubie. Qual como uma demônia esperta que era a pega escondendo entre suas vestes.
Belzebu vira, contudo, não dera atenção ao fato. O seu foco era aquele casulo de fogo, no qual estaria Lúcifer.
Os arcanjos obedecem, apesar de eu ter visto uma centelha de arrependimento nos olhos de tio Rafael.
Faltava muito pouco pro casulo tocar o mármore do salão quando Miguel berra:
--VAMOS, BELZEBU DEIXE O GAROTO FORA DISSO, PONHA-NO CHÃO... —fala meu pai.
Belzebu obedece e se vira para Rubie dizendo:
--Cuide dele... —Rubie pega em meu braço como uma águia velha.
E Belzebu dirige-se ao globo de fogo que havia aterrissado a pouquíssimos metros de onde estávamos.
Os arcanjos mantinham-se lá, no alto, tensos. Miguel era o único que não tirava os olhos de mim. Os outros tinham olhos apenas para o globo de fogo e Belzebu, que se ajoelhara, de repente em frente dele.
Na verdade, não existia mais globo. No seu lugar havia um homem de cabelos negros e de pele um pouco morena. Olhando bem, até que ele parecia com meu pai.
Ele caminhava em nossa direção.
***
Não, aquilo não podia ser verdade. Ele não poderia ter saído do inferno tão facilmente...
--Isso é impossível!—sussurro para Rafael, que tinha o rosto decomposto.
--Não, não é impossível. É nosso irmão, o arcanjo caído, Lúcifer que retorna.
De repente, um trovão corta o céu. O mundo parecia que ia acabar.

FIM DA 1ª TEMPORADA

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

INFORME



O blog está passando por algumas mudanças galera... Então ele ficará fora do ar por algumas horas.