segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Aviso rápido...



Não postarei muito, pois trovões ameaçam a queimar meu computer...Então amanhã compensarei o curto post de hoje...


Desde já,


                   R.Peter!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Aos leitores do blog...

Caros leitores,


                        
                           Venho por meio desta... Ah! Corta essa! Quero dizer a você que frequenta este blog entregue as moscas, para vocês comentarem.Isso detonem o blog. Digam o que você pensam dele, xingue-o. Ou elogio-o também.E é por isso que escrevo aqui! Quero saber a opinião de VoCêS!
                                Preciso do calor ou frio de  seus comentários!




                      Desde já,



                                        R.Peter.

   

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A lenda verdadeira da Bruxa de Salém!

AS BRUXAS DE SALEM - A HISTÓRIA REAL





    “É uma certeza que o demônio apresenta-se por vezes na forma de pessoas não apenas inocentes, mas também muito virtuosas.”

                                   Rev. John Richards, século XV




Estávamos no vilarejo de Salem em Massachusetts. O ano era 1692. Ano que se tornara inesquecível para mim e para todos os habitantes do lugar. Infelizmente, eu assistira tudo. Vi minha filha sendo seduzida pelo... Pelo... Bom... Contarei como a história  se sucedera.
Tudo se iniciara num sábado à tarde quando Abigail minha filha, acompanhada de algumas amigas, fora à casa de Tituba, para ouvir estórias narradas por essa escrava. Elas se deleitavam, ao ouvir, aquelas fantasiosas lendas africanas contadas por aquela negra.
Até que naquela noite de lua cheia, encontro Abigail, agachada de cócoras no chão. Estava de costas para mim. Chamo por ela, mas ela não parecia me ouvir, pois parecia estar num outro lugar. Chamo-a novamente. Desta vez, me atendendo vira-se para mim. Céus! Quando rememoro esta cena, tenho vontade de me sufocar até que todo o ar deixe meus pulmões. Minha filha Abigail estava plenamente transformada. Deixara aquela sua doçura e candura, cativantes dos seus onze anos, para dar lugar a uma hostilidade animalesca. Ela rangia os dentes como uma roedora faminta, rosnava como um cão ensandecido, revirava os olhos alienadamente. Aquela não podia ser a minha filha! O pior de tudo, não era aquela transformação em seu comportamento!Era algo muito pior. Algo em seus olhos. Algo demoníaco!
Mando um escravo chamar o padre. Neste meio tempo eu havia trancado-a no quarto. Arranhava a porta com uma força e fúria que não pertenciam ao seu tamanho. Parecia uma besta. O preto que eu havia mandado como mensageiro volta com a notícia:
-- O padre Samuel não estava. Quem me atendera fora sua escrava, cuja, me disse que ele estava atendendo a outros casos e não saberia quando retornaria.
O quê? Não conseguia assimilar aquelas palavras. Desfaleço. Por sorte, Jeremias estava na sala e prontamente me acudira. Não acreditava! O demônio havia possuído o corpo de minha filha. Choro convulsionadamente. O que faria agora? Se Abigail, era a única coisa que restara de meu amor com Elisabeth?
Podia ouvir sobe minha cabeça, seus passos rangendo no assoalho. Olho pro meu escravo, como se ele contivesse a solução para o problema. Ele me encara, servil.
--Conheço um curandeiro que tira todas as coisas ruins do corpo, senhor...
Lá, era eu um protestante que iria à busca dum pagão?Mas era a única forma. Digo ao escravo:
-- Vá buscá-lo imediatamente.
                                                  ***
 Estavam no quarto: eu, Jeremias e o curandeiro. Atamos os pés e as mãos de minha filha a cama. 
O curandeiro era indígena. Tão logo, pôs-se a agir. Pegou dum cachimbo e bafejou sua fumaça no rosto da possuída. Agora não restava mais dúvida, ela estava endiabrada!
Nesse ínterim, o caboclo, pronunciava palavras que eram ininteligíveis para mim.  Contudo, não parecia surtir efeito. Pois ela ainda estava a rosnar. 
O dispenso.
Fico só na sala. A minha salvação seria o padre Samuel! Mando Jeremias procurar por ele. 
Onde estaria o padre?
                                                    *** 
Felizmente, logo Jeremias chegara .Samuel,tinha a cara abatida.
-- Bom dia... Desculpe a demora, é que a cidade inteira está sofrendo destes surtos. Até minha sobrinha... Satanás está usando nossas crianças para brincar conosco... Há alguém agindo em seu nome. Cadê onde ela está?
-- Lá em cima. – indico.
                                                    ***
Ela ainda estava presa a cama. Assim que o padre adentrou no quarto, ela começou a rosnar insanamente. Samuel pega o crucifixo e o põe na testa da minha criança. Abigail tenta se desvencilhar só que não consegue. O padre pronunciava algumas palavras que tinha pra mim como latim. E pergunta:
-- Quem és tu?
-- Sou Abigail. —responde sem aqueles rosnados.
-- Quem te causou esse mal?
-- A escrava Tituba, Sarah Good e Sarah Osbourne. — responde minha filha. Desamarro-a e abraço. O padre toca em meu braço e diz:
-- Posso conversar a sós com você?
Balanço a cabeça. Voltamos a sala.
-- O que sua filha disse, outras crianças também o disseram... Isto é caso para um julgamento. Daqui irei à casa do juiz. Lúcifer está usando essas mulheres...
Concordei. Tinha de ser tomada uma atitude o quanto antes. Conversamos mais um pouco e nos despedimos.
                                                 ***
No dia seguinte, as bruxas foram a julgamento. As crianças enfeitiçadas e tidas como testemunhas, apontaram outras mulheres de bruxaria. Algumas d negavam a acusação,no entanto, acabavam enforcadas. Sarah Good e Sarah Osbourne morreram minutos antes de serem julgadas. Tituba confessara tudo com um sorriso, amarelo e cínico, contudo fora absolvida.
No total vinte pessoas foram executadas e duzentas mantidas presas.

O texto supracitado é uma adaptação, feita por mim, à partir da famosa lenda da Bruxa de Salém.Logo, ela fora sujeitada a modificações.Contudo, tentei manter-me o mais fiel possível a história. 

Fale com o autor : https://www.facebook.com/raffael.petter